quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

o ás do baralho sinfônico


até que ponto, na atividade sinfônica, prepondera a decisão artística?

a gestão de uma orquestra - talvez, no brasil, possa se dizer da cultura como um todo - tangencia em inúmeros e profundos aspectos a esfera política.

a voz dos músicos costuma rondar a esfera decisória com menor proximidade do que o grupo desejaria.

outro ponto valorizado na tomada de decisões é o marketing.

e, claro, há que se considerar o cidadão a quem tudo aquilo se dirige, mas muitas vezes relegado a uma importância mirim.

se o circuito orquestral fosse uma mesa de carteado, quem seria o ás do baralho? arte, política, marketing ou público?

em um possível royal flush sinfônico, eu arriscaria a seguinte sequência: política (ás), arte (rei), marketing (valete), músicos (dama) e público (10).

Um comentário:

  1. Heloísa,
    Parabéns pelo blog, que certamente será sucesso.
    Você ganhou essa cartada sinfônica.
    Tudo, neste pobre Brasil,em qualquer atividade, que tiver que passar pelas mãos dos políticos, transforma-se em pó.
    O Brasil já está se transformando em uma grande poeira de banditismo.
    O mal já se tornou banal e o bem já não é mais uma virtude, tudo devido, com certeza, aos exemplos dos políticos corruptos, safados e incompetentes deste país.Coitado deste povo e desta brava gente brasileira.
    O competente, abnegado e heróico Maestro Neschling, foi apenas mais uma vítima desses políticos !

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