até que ponto, na atividade sinfônica, prepondera a decisão artística?
a gestão de uma orquestra - talvez, no brasil, possa se dizer da cultura como um todo - tangencia em inúmeros e profundos aspectos a esfera política.
a voz dos músicos costuma rondar a esfera decisória com menor proximidade do que o grupo desejaria.
outro ponto valorizado na tomada de decisões é o marketing.
e, claro, há que se considerar o cidadão a quem tudo aquilo se dirige, mas muitas vezes relegado a uma importância mirim.
se o circuito orquestral fosse uma mesa de carteado, quem seria o ás do baralho? arte, política, marketing ou público?
em um possível royal flush sinfônico, eu arriscaria a seguinte sequência: política (ás), arte (rei), marketing (valete), músicos (dama) e público (10).
Heloísa,
ResponderExcluirParabéns pelo blog, que certamente será sucesso.
Você ganhou essa cartada sinfônica.
Tudo, neste pobre Brasil,em qualquer atividade, que tiver que passar pelas mãos dos políticos, transforma-se em pó.
O Brasil já está se transformando em uma grande poeira de banditismo.
O mal já se tornou banal e o bem já não é mais uma virtude, tudo devido, com certeza, aos exemplos dos políticos corruptos, safados e incompetentes deste país.Coitado deste povo e desta brava gente brasileira.
O competente, abnegado e heróico Maestro Neschling, foi apenas mais uma vítima desses políticos !