no rio, o objetivo de transformar o theatro municipal em uma organização social (os) da cultura gera grita entre a classe musical.
amanhã, haverá audiência pública na assembléia legislativa - convocada pelo deputado alessandro molon, presidente da comissão de cultura daquela casa - para discutir a proposta do governo de criar a tal os.
uma os é instrumento jurídico importante, mas não é tudo. o repasse de verbas estaduais estará garantido? ou o governo espera transferir a responsabilidade de viabilização do balé, coro e orquestra para a iniciativa privada? no caso da osesp, por exemplo, dos r$ 60 milhões anuais de orçamento, r$ 43 milhões são verbas públicas.
enquanto isso, o municipal carioca permanece fechado para obras. há quem diga que não estarão concluídas até julho.
em são paulo, orquestra sinfônica municipal sem regente titular (josé maria florêncio voltou para a polônia), theatro municipal em obras até dezembro, verbas exíguas dificultam contratação de solistas e regentes convidados e de assessoria de imprensa para divulgar os concertos. a orquestra está tocando na sala olido, um antigo cinema.
segunda-feira, 9 de março de 2009
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Péssimo negócio...As Organizações Sociais recebem verbas através de contratos de gestão, que por sua vez vigem conforme a vontade do Poder Executivo. Dificulta projetos de longo prazo e joga o Theatro em uma vala comum orçamentária...Por outro lado, ninguém garante que facilitaria o aporte de verbas privadas...acho que a estrutura de Fundação Pública é muito mais prestigiada...Att., AN.
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